sábado, 30 de agosto de 2008

Sutil e efêmera presença...


As coisas que nos fazem feliz são assim, né? Detalhes que, normalmente, não damos importância, momentos do dia-a-dia... e, de repente, não mais que de repente, pegamo-nos sorrindo sem motivo aparentemente explícito: é a felicidade que vem nos brindar com sua sutil e efêmera presença.

Esses dias me aconteceu algo assim e há alguns minutos me peguei lembrando do doce despertar, pela manhã, com sorriso no rosto...
Era a sua presença calada ao meu lado, a capacidade de nos entendermos só com um olhar, o calorzinho no peito ao sentir a sua presença, que é percebida sem ser anunciada... Nesse dia tive certeza de que nos conhecemos de tempos: um reeencontro! Acho que esperei tanto por isso...

E mesmo diante de todo esse sentimento, vem a racionalidade... A modernidade, realmente, não nos ajuda muito... Preferia não ser um indivíduo, sede de razão e discernimento.

Faz-se necessário sentir... amar e em demasiado.
Só isso bastaria...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Se eu morresse amanhã de manhã...


De que serve viver tantos anos sem amor

Se viver é juntar desenganos de amor
Se eu morresse amanhã de manhã
Não faria falta a ninguém
Eu seria um enterro qualquer
Sem saudade, sem luto também
Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e um eco responde: "ninguém!"
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
Do que eu fui, do que eu fiz
Ninguém se lembraria

sábado, 16 de agosto de 2008

Saudades...


.... às vezes, me dá uma "saudades de tudo que eu ainda não vi"...

E isso é quase insuportável!

Não dói, mas, incomoda como areia no sapato, saca? Não chega a machucar, mas, deixa a pele sensível...
É horrível se sentir assim...

Sto Agustinho estaria mesmo certo? A felicidade só existe na Cidade de Deus?

Melancolia, como diriam os italianos, é isso que eu sinto.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sobre o 'eterno retorno'


"Se a Revolução Francesa se repetisse eternamente, a historiografia francesa orgulhar-se-ia com certeza menos do seu Robespierre. Mas, como se refere a algo que nunca mais voltará, esses anos sangrentos reduzem-se hoje apenas a palavras, teorias, discussões, mais leves do que penas, algo que já não aterroriza ninguém. Há uma enorme diferença entre um Robespierre que apareceu uma única vez na história e um Robespierre que eternamente voltasse para cortar a cabeça aos franceses.
Digamos, portanto, que a idéia do eterno retorno designa uma perspectiva em que as coisas não nos aparecem como é costume, porque nos aparecem sem a circunstância atenuante da sua fugacidade. Essa circunstância atenuante impede-nos, com efeito, de pronunciar um veredicto. Poderá condenar-se o que é efêmero? As nuvens alaranjadas do poente iluminam tudo com o encanto da nostalgia; mesmo a guilhotina.
Não há muito, eu próprio me defrontei com o fato: parece incrível mas, ao folhear um livro sobre Hitler, comovi-me com algumas das suas fotografias; faziam-me lembrar a minha infância passada durante a guerra; diversas pessoas da minha família morreram nos campos de concentração dos nazis; mas o que eram essas mortes comparadas com uma fotografia de Hitler que me fazia lembrar um tempo perdido da minha vida, um tempo que nunca mais há de voltar?
Esta minha reconciliação com Hitler deixa entrever a profunda perversão inerente a ao mundo fundado essencialmente sobre a inexistência de retorno, porque nesse mundo tudo se encontra previamente perdoado e tudo é, portanto, cinicamente permitido.
Se cada segundo da nossa vida tiver de se repetir um número infinito de vezes, ficamos pregados à eternidade como Jesus Cristo à cruz. Que idéia atroz! No mundo do eterno retorno, todos os gestos têm o peso de uma insustentável responsabilidade. Era o que fazia Nietzsche dizer que a idéia do eterno retorno é o fardo mais pesado (das schwerste Gewicht)".

In: KUNDERA, Mila. A Insutentável Levaza do Ser

Sem dúvida, uma das maiores vontades do ser humano é retornar, viver novamente, voltar no tempo, para - quem sabe?! - conseguir desta vez acertar...
E acho que não é só isso... Sabe aquele trecho de Poema? "E de repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa, morna e ingênua, que vai ficando no caminho..."
Acho que tem um pouco disso também...
Às vezes, sinto-me roubada de mim mesma. Parece que eu fui preterida por minha própria vide e em prol de algo que não sei muito bem o que que é... Isso é um saco!
Não se trata apenas do não jogar mais handebol, até porque, eu me machuquei e foi mais isso que me afastou dos treinos...
Trata-se de todas as apresentações de coral que não fui, de todos os carinhas que eu poderia ter paquerado, de todas as festas que eu poderia ter ido, das aulas de cello que eu não fiz, enfim...
O eterno lance de sofrer por "tudo que poderia ter sido e que não foi"...

É... a vida sempre nos prega peças... e ponto!
E faz-se necessário reconciliarmo-nos com nós mesmos!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sobre Handebol e Ciências Sociais


Olimpíadas! Não há como não ficar na frente da TV vendo os jogos...

No último PAN, eu vi tantos jogos que minha irmã ficou me zuando , disse que eu deveria ter feito Educação Física.
Na verdade, no fundo, no fundo, em épocas que o esporte fica tanto em evidência como agora, eu me questiono realmente... Teria sido mais legal ter investido na minha carreira de atleta?
Hoje eu estaria no auge: 23 anos, 10 anos de treinamento...

Acabei de deixar um comentário no Blog do Borges, ponta esquerda de seleção brasileira de Handebol. Deparei-me com a idade dele: 23 anos! Ele é um mes mais velho do que eu e já morou na Espanha por causa do Handebol!
Puxa vida!!! Deve ser muiiiitoooo legal...

Eu ainda conservo uma boa alimentação, procuro ainda me exercitar, continuo dormindo bem (às vezes, fico até mais tarde acordada, mas, não me judio não...). Seria relativamente fácil continuar com a disciplina dos treinos.
Na verdade, eu sinto muito falta de gastar energia. Lembro-me que logo que interrompi minha vida de treinos de Hand, por causa da lesão no joelho direito, eu queria dar picos de corrida no correr de casa!!!
[Somente quem treina algum esporte e já passou por um afastamente forçado vai me entender ao ler isso...]

Enfim... Não há como saber da vida "que poderia ter sido e que não foi".
Sei que eu não poderia estar treinando hoje, minha perna quebrada iria atrapalhar e muito minha profissão, caso fosse se pivô em algum time qualquer.

Agora, sou acadêmica, pesquisadora, politicóloga e um notebook no meu colo, com mente e mãos funcionando já dão conta de cumprir as minhas obrigações...
Aliás, vou voltar a elas!

p.s.: deixei meu Blog no local de website próprio no comentário do Blog do Felipe Borges... Será que ele vai vir fazer uma visitinha aqui?! ;P Seria legal!!! Adoraria ter contato com um jogador profissional de Hand... conversar sempre sobre "o que perdi"...

domingo, 10 de agosto de 2008

... e tudo acontecer!


Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

Amado - Vanessa da Mata

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Nem sempre..."


Aline-pererê diz:
eu sou uma crise ambulante
Aline-pererê diz:
preferia ter "aquela velha opinião formada sobre tudo", viu
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
hahaha
Aline-pererê diz:
acho que seria beemmm mais facil
Aline-pererê diz:
eu queria me deprimir por ter engordado um grama, por nao estar na moda e nao ter nenhuma roupa nova de alto corte
Aline-pererê diz:
queria sentir meu coraçao palpitar pelo primeiro babaca bonitao que eu conhecesse
Aline-pererê diz:
e ter como sonho da minha vida, casar e ter filhos
Aline-pererê diz:
e ser sustentada por aquele mesmo boçal que eu me apaixonei
Aline-pererê diz:
lindo, né?
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
lindo

[...]

Aline-pererê diz:
queria ser, às vezes, tipo miss
Aline-pererê diz:
hauhauhauhauhauhau
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
ser miss eh muito chato
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
num tem graça
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
elas são xarope...
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
maasss...
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
levo uma breja ae qdo der, dae a gente conversa...senão hj vai longe
Aline-pererê diz:
belê
Aline-pererê diz:
mas, pelos menos todos os homens do mundo querem comer elas
Aline-pererê diz:
hehe
Wallace - Se faltar o vento, a gente inventa! diz:
nem sempre

domingo, 3 de agosto de 2008

No Way Out Of Here


There's no way out of here,when you come in, your in for good
There was no promise made, the part you've played the chance youtook
There are no boundries set, the timing yet, you wasted still

So it slips thru your hands, like grains of sand, you watch itgo
There is no time to be lost, you pay the cost, so get it right
There is no way out of here, when you come in your in for good

And never was there an answer, there an answer
Not without listening, without seeing

There are no answers here, when you look out you dont see in
There was no promise made, the part you've played, the chance youtook
There's no way out of here, when you come in your in for good





sábado, 2 de agosto de 2008

O Sapo não lava o pé: um estudo filosófico


Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

Engels: isso mesmo.

Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.

Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo - a vida na lagoa.

Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

Filmer: Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.

Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.

Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

Hegel: podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso.

Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.

Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.

Aristóteles. O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte. Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.

Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.

Diógenes de Laércio: Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

Parmênides de Eléia: Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?

Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.

Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

Estóicos: O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

Descartes: nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

Bobbio: existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno, procurando uma certa neutralidade.

Disponível na rede, no entanto, roubei de um lugar específico: http://aleatoriosanonimos.blogspot.com/)