quinta-feira, 31 de julho de 2008

Entrevista em um min.


Taí... umas das iniciativas mais legais que eu já vi em uma rádio: entrevistas com o pesquisadores (as) para falar de suas pesquisas. Essas entrevistas em um min. irão passar na Rádio UFSCar
durante a programação.

Senti-me importante! =)


p.s.: vou tentar fazer upload do arquivo de som aqui... não sei se é possível.

terça-feira, 29 de julho de 2008


É incrível como a gente tá andando por aí e, de repente ("não mais que de repente") a gente pode escorregar e cair... Isso até que é engraçado, especialmente, quando o tombo é de bumba, como foi o meu ontém pela manhã... O foda é ter que colocar gesso e não poder apoiar o pé por quinze dias no chão... ¬¬
[a imagem é da fíbula, o ossinho que eu quebrei: o caso aí é de uma que precisou colocar pinos... se eu ficar bem quietinha e "colar" bem meu osso, não vou precisar passar por isso]
Solução: andar feito sai-pererê pela casa e pensar muito antes de levantar para ir ao banheiro ou para qualquer coisa assim. Estou presa dentro de casa... nem mesmo ao quintal posso ir, pois, tem degraus pra todos os lados nessa casa!
É impressionante como a gente não pensa nisso quando não tem alguma dificuldade de locomoção.
Por exemplo, lembrei-me dos novos caminhos que a UFSCar está implantando... Eles são diferentes: é possível sentir a "textura" com os pés, mesmo com tênis ou algum calçado. E o mais legal é que quando há alguma alteração no caminho, eles mudam... o mais comum são tirinhas contínuas azuis, quando muda, temos aquele de bolinhas amarelas. São aqueles pisos emborrachados, pra quem nunca viu e quer visualizar mentalmente.

Enfim, está sendo uma grande chatice tudo isso. Ter uma dificuldade absurda pra me locomover, tomar banho de chuveirinho e sentada na cadeira (parece coisa de "inválido", credo, esse termo é muito forte!), ter que pedir ajuda aos demais da casa que daqui a pouco não vão mais suportar ouvir o meu chamado...
Como deu realmente certo essa invenção chamada indivíduo que a modernidade constuiu pra gente, né?! É realmente muito chato depender dos outros... =/
Parece que a gente se sente menos gente.

Daí eu fico pensando em como a nossa visão de mundo está estritamente relacionada à nossa vivência. Não adianta, como diria Leonardo Boff: "Os olhos vêem de onde os pés pisam". Acho que não existe maneira melhor de visualizar isso. Sim, visualizar. Texto também é imagem (bom, quem lê isso aqui, sabe que eu não curto texto do tipo introdução, argumentos, conclusão, ou seja, forminhas que nos ensinam no secundário).
Sendo assim, não me admira nada que muitas pessoas enxerguem a população de rua como paisagem da cidade... puxa! Eu nem tinha me tocado das dificuldades de locomoção de outras tantas pessoas!
Penso que apenas lembrei de estudar população de rua por causa de um trabalho realizado há algum tempo em Americana...

Acho que é necessário andarmos e pisarmos por mais lugares do mundo!

domingo, 27 de julho de 2008

Is this to end or just begin?


ALL OF MY LOVE - Led Zeppelin

Should I fall out of love, my fire in the light
To chase a feather in the wind
Within the glow that weaves a cloak of delight
There moves a thread that has no end.

For many hours and days that pass ever soon
The tides have caused the flame to dim
At last the arm is straight, the hand to the loom
Is this to end or just begin?
* chorus: all of my love, all of my love, all of my love to you. (repeat)

The cup is raised, the toast is made yet again
One voice is clear above the din
Proud aryan one word, my will to sustain
For me, the cloth once more to spin

Chorus

Yours is the cloth, mine is the hand that sews time
His is the force that lies within
Ours is the fire, all the warmth we can find
He is a feather in the wind

Chorus


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sobre cibercrimes no Congresso...



Bom... recebi isso por e-mail e achei legal divulgar aqui.
Se essa lei der certo, eu serei criminosa, porque, não pedi aos autores para publicar... rs! ;P

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ESTA PETIÇÂO AGORA É DIRECIONADA A CAMARA DOS DEPUTADOS - Na noite de 09/07 o Senado aprovou o projeto de forma velada, pegando a todos nós de surpresa. Desta forma temos de dar uma resposta á altura coletando o máximo de assinaturas possível dentre outras ações que estão sendo desenvolvidas. Não podemos desistir de exercer nosso direito á democracia.

To: Senado Brasileiro

EM DEFESA DA LIBERDADE E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA

A Internet ampliou de forma inédita a comunicação humana, permitindo um avanço planetário na maneira de produzir, distribuir e consumir conhecimento, seja ele escrito, imagético ou sonoro. Construída colaborativamente, a rede é uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade social do século XX. Descentralizada, a Internet baseia-se na interatividade e na possibilidade de todos tornarem-se produtores e não apenas consumidores de informação, como impera ainda na era das mídias de massa. Na Internet, a liberdade de criação de conteúdos alimenta, e é alimentada, pela liberdade de criação de novos formatos midiáticos, de novos programas, de novas tecnologias, de novas redes sociais. A liberdade é a base da criação do conhecimento. E ela está na base do desenvolvimento e da sobrevivência da Internet.

A Internet é uma rede de redes, sempre em construção e coletiva. Ela é o palco de uma nova cultura humanista que coloca, pela primeira vez, a humanidade perante ela mesma ao oferecer oportunidades reais de comunicação entre os povos. E não falamos do futuro. Estamos falando do presente. Uma realidade com desigualdades regionais, mas planetária em seu crescimento.

O uso dos computadores e das redes são hoje incontornáveis, oferecendo oportunidades de trabalho, de educação e de lazer a milhares de brasileiros. Vejam o impacto das redes sociais, dos software livres, do e-mail, da Web, dos fóruns de discussão, dos telefones celulares cada vez mais integrados à Internet. O que vemos na rede é, efetivamente, troca, colaboração, sociabilidade, produção de informação, ebulição cultural. A Internet requalificou as práticas colaborativas, reunificou as artes e as ciências, superando uma divisão erguida no mundo mecânico da era industrial. A Internet representa, ainda que sempre em potência, a mais nova expressão da liberdade humana.

E nós brasileiros sabemos muito bem disso. A Internet oferece uma oportunidade ímpar a países periféricos e emergentes na nova sociedade da informação. Mesmo com todas as desigualdades sociais, nós, brasileiros, somo usuários criativos e expressivos na rede. Basta ver os números (IBOPE/NetRatikng): somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês; somos os usuários que mais ficam on-line no mundo: mais de 22h em média por mês. E notem que as categorias que mais crescem são, justamente, "Educação e Carreira", ou seja, acesso à sites educacionais e profissionais. Devemos assim, estimular o uso e a democratização da Internet no Brasil. Necessitamos fazer crescer a rede, e não travá-la. Precisamos dar acesso a todos os brasileiros e estimulá-los a produzir conhecimento, cultura, e com isso poder melhorar suas condições de existência.

Um projeto de Lei do Senado brasileiro quer bloquear as práticas criativas e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso. É o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto Substitutivo do Senador Azeredo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância.

Se, como diz o projeto de lei, é crime "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória "viva" (RAM) temporária do computador. Deveríamos considerar todos os browsers ilegais por criarem caches de páginas sem pedir autorização, e sem mesmo avisar aos mais comum dos usuários que eles estão copiando. Citar um trecho de uma matéria de um jornal ou outra publicação on-line em um blog, também seria crime. O projeto, se aprovado, colocaria a prática do "blogging" na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização de ninguém!

Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa já que ela progride ao "transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado", "sem pedir a autorização dos autores" (citamos, mas não pedimos autorização aos autores para citá-los). Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos.

O conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada. Todo conhecimento se produz coletivamente: estimulado pelos livros que lemos, pelas palestras que assistimos, pelas idéias que nos foram dadas por nossos professores e amigos... Como podemos criar algo que não tenha, de uma forma ou de outra, surgido ou sido transferido por algum "dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular"?

Defendemos a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Não defendemos o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras. Defendemos a necessidade de garantir a liberdade de troca, o crescimento da criatividade e a expansão do conhecimento no Brasil. Experiências com Software Livres e Creative Commons já demonstraram que isso é possível. Devemos estimular a colaboração e enriquecimento cultural, não o plágio, o roubo e a cópia improdutiva e estagnante. E a Internet é um importante instrumento nesse sentido. Mas esse projeto coloca tudo no mesmo saco. Uso criativo, com respeito ao outro, passa, na Internet, a ser considerado crime. Projetos como esses prestam um desserviço à sociedade e à cultura brasileiras, travam o desenvolvimento humano e colocam o país definitivamente para debaixo do tapete da história da sociedade da informação no século XXI.

Por estas razões nós, abaixo assinados, pesquisadores e professores universitários apelamos aos congressistas brasileiros que rejeitem o projeto Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo ao projeto de Lei da Câmara 89/2003, e Projetos de Lei do Senado n. 137/2000, e n. 76/2000, pois atenta contra a liberdade, a criatividade, a privacidade e a disseminação de conhecimento na Internet brasileira.


André Lemos, Prof. Associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Pesquisador 1 do CNPq.

Sérgio Amadeu da Silveira, Prof. do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista do software livre.

João Carlos Rebello Caribé, Publicitário e Consultor de Negócios em Midias Sociais


Clique aqui para assinar a petição online


Fonte: http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html

terça-feira, 22 de julho de 2008

Língua Portuguesa é engraçada...


aLiNe diz:

que delicia
Daniel Estevão diz:
aliás, não é tão grande
Daniel Estevão diz:
mas é grossa
aLiNe diz:
uhu
aLiNe diz:
isso é pornográfico
Daniel Estevão diz:
eu sou hetero hein
Daniel Estevão diz:
ahahahaha
aLiNe diz:
hauhauhaua

Isso foi uma conversa de MSN sobre uma barra de chocolate! ;P

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sobre escrever e niguém ler...


Há dias que nenhuma postagem minha tem seguer um comentário. Não sou pop: fato.


Mas, é bacana escrever pelo simples fato de gostar de escrever e sempre ter alguma coisa a dizer...
Dae, não fica aquela coisa de escrever bonitinho, citar os nomes certos, mandar para as pessoas certas lerem e ter mais uma brilhante entrada no Lattes.

Sim, pelas últimas postagens e comentários que tenho feito, se alguém ainda lê isso aqui (mesmo que não comente) deve estar pensando consigo mesmo (a): "essa menina está de saco cheio da academia".

E eu repondo: "estou... desde sempre".
Incrivelmente, estou escrevendo muito bem, rendendo nas minhas reflexões e leituras.
Fui apresentar em um congresso na UNICAMP e tudo mais... A vida é engraçada.

Termino por aqui, porque, tenho que ler mais um pouco. Escrever com maior disciplina textos científicos e descobrir o que vou discutir com um amigo amanhã sobre ONG's, terceiro setor, sociedade civil... essas coisas. Trabalho de Política Brasileira I.

É... assim é a vida de uma mestranda... acostumem-se.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Possibilidades da Política


Hoje adicionei um novo link aqui no Blog:
Possibilidades da Política.
Muito legal! Não tive oportunidade ainda de ler tudo, mas, adorei a iniciativa!!!

Como sempre vivo dizendo: politicólogos, normalmente, produzem textos muito compartimentados... Aquela coisa do: "A acontece por três motivos, sejam eles: i) bla, bla; ii) bla, bla, bla e iii) bla, bla, bla, bla...". E nos próximos três parágrafos vêm o desdobramento desses argumentos e por último a conclusão... Ohhhhh!!! Levem a mal não, mas, essa forminha me ensinaram no secundário!

Escrever, mesmo que científicamente, tem que ter algo de criativo (olha a ameaça da burocracia weberiana), algo de poético... Não sei dizer. Todavia, tem que ter algo mais que uma forminha que aprendemos na escola.
Não estou falando que amo ler Pierre Bourdieu ou Florestan Fernandes, mas, acho difícil ver um texto bem escrito no campo da Política. Bem escrito no sentido de menos compartimentado...

Enfim. Toda essa explicação para dizer que adorei a iniciatiava desse professor renomado, pois, o espaço de Blog é bem mais "livre" e assim achamos pensamentos legais dele... Assim, ele pode ser mais Marco Aurélio e menos Nogueira.
Não sei se foi essa a intenção dele. Mas, como o próprio texto dele do Grasmici ressalta: o importante é pensar, mesmo "sem disto ter consciência crítica" e, permito-me acrescentar, correspondência com a realidade. Fica a dica.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Diário de viagem...


... fui viajar: mil coisas que eu refleti e queria postar.

Começando pelo final da viagem... conheci alguém especial. Queria muito ter pego, além do e-mail dele, o telefone e ligar... A conversa fluiu... pensamos muito igual. Ele é bonito. Tive vontade de beijá-lo na boca!
Isso pode ser indício de carência... Isso pode ser indício de paixão... pode ser também que amor à primeira vista exista. Não sei.
Mas, estou com uma vontade louca de revê-lo. Tomara que as férias passem logo ou que ele fique mais tempo aqui que ele tinha previsto.

AMERICANA: sempre muito bom voltar...
É meio estranho até, mas, não me sinto mais em casa lá. Aliás, não me sinto em casa aqui em Sanca também e estou com vontade de ir estudar na UNICAMP. Acho que perdi a territorialidade. Viva a modernidade líquida de Baumann!!!
Família, amig@s, pessoas especiais, ex-amor (que ainda mexe comigo, admito), gurizinha bochechuda lindinha da minha amiga Paulinha, comidas diversas e saborosas (quilos a mais)... tudo foi ótimo!
Aprender a caminhas horas e horas e o dia todo de bota de salto alto. Um luxo (meu pé ficou um lixo).

CAMPINAS: Mostra Científica na ANPG
Pessoas legais e interessantes, moços bonitinhos (meio científico também é local de paquera), passeios por Campinas, advinhar onde é a rodô nova (que pensa que é aeroporto, de tão chiquérrima que é), amigos novos, dicas de pesquisa, rever o Allan, comer comida boa (e cara!) num restaurante perto da UNICAMP... enfim... dia cheio e muito proveitoso.

Foi isso...
Mas, disso tudo, ainda fica a vontade de rever o mocinho que tem nome de anjo.

Aiaiaiaiaiaiai...





quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobre alguém lembrar de mim...


Oh, minha menina és de tudo que mais belo existe
Ver tua beleza é esquecer tudo que há de triste
Tua presença Aline é tão sublime quanto o mar e o ar
E estar sempre ao teu lado é ser amado e ter pra sempre o teu

Olhar que faz meu bem querer, sustenta meu amor
Que faz com que a cada dia eu te ame mais...

Sei que a tua boca já beijou a outra que não a minha
Sei que já amou a outros quando não me conhecia
Mesmo assim Aline teu carinho me tomou o peito
Hoje sem você não mais consigo ser do mesmo jeito

Então dedico a ti esta canção
Tentando em notas dizer
Que eu te amo tanto
Tentando gritar ao mundo
Aline sem você confesso eu não vivo
Sem você minha vida é um castigo
Sem você prefiro a solidão
A sete palmos do chão

Aline - Los Hermanos

*Alguém poderia lembrar-se de mim ao ouvir essa música, não?! Seria fofo!!! ^^



segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre lembrar de alguém...


Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand

That green eyes
Yeah the spotlight shines upon you
And how could anybody deny you
I came here with a load
And it feels so much lighter
Now I met you
And honey you should know
That I could never go on without you
Green eyes

Honey you are the sea
Upon which I float
And I came here to talk
I think you should know

That green eyes
Youre the one that I wanted to find
And anyone who tried to deny you
Must be out of their mind

Because I came here with a load
And it feels so much lighter
Since I met you
And honey you should know
That I could never go on without you
Green eyes
Green eyes
Ooh ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh ooh

Honey you are a rock
Upon which I stand

Green Eyes - Coldplay


Carinho especial por essa música... faz-me lembrar de alguém... lindinha, né?


sábado, 5 de julho de 2008

Sempre a mesma reflexão...


É por medo de sofrer que a gente sofre por não realizar as coisas.

Às vezes, isso faz mais sentido...

Sobre a ordem das coisas...


A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.

Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida esta todo de trás pra frente.
Nos deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem varias namoradas, vira criança,
não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo,
volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sobre a vontade de escrever...


... fazia tempo que eu não sentia vontade de escrever!


Quando a gente não está muito bem, a gente vai perdendo mesmo a vontade de fazer as coisas (das mais variadas possíveis). Acho que depois de um tempo a gente sabe exatamente o significado de "morrer em vida"... daí é só esperar o caixão mesmo ou o local para se encostar.

É impressionante como, às vezes, eu percebo algumas coisas intuitivamente e demoro um tempinho pra racionalizar sobre elas: esse tempo é confusão. Total confusão...
É nessas horas que eu sinto uma profunda inveja das pessas que são 'sussa'. Eu necessito de paz interior, mas, sinto que ainda não tenho o equilíbrio... é uma gangorra. Torço que nunca perda a força nas pernas para dar o impulso para cima.

Relamente tem muita coisa que eu gostaria de escrever, mas... a música fica na minha cabeça. E como na maioria das vezes, elas falam por mim:

Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que machuca o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que magoa o tempo me passeia

Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil no pólo sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul

A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta

Novamente - Ney Matogrosso

http://br.youtube.com/watch?v=rgfxTFIktMw


p.s.: desculpas sinceras aos meus amig@s pelo sumiço! ^^