quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mil coisas sobre as quais escrever


Férias.... nem por isso a cabeça da gente pára de funcinar. Juro que muitas vezes eu bem que queria que existisse um botão de off ou algo como uma tela de segurança, pra rodar em época de férias na cabeça e usar menos energia... hahahaha! Eu tenho cada idéia maluca!!!!

Tenho pensado em um milhão de coisas!!!
Estão todas relacionadas ao livros que estou lendo e às crianças que estão passando férias aqui em casa (meus priminhos)...

Hum... sobre o livro escrevo depois: vou falar sobre as crianças.
Nada em especial sobre elas: são pestinhas, aprontam como todas crianças, levam bronca o dia todo, mas, sabem ser também irresistivelmente adoráveis... Aprendem com grande facilidade e têm um fôlego que qualquer estudante de graduação gostaria de ter em finais de semestre!
Ah... elas também tem crise de riso como eu costumava ter (estão rindo agora... hahaha... riso abafado pra não acordar quem dorme). Sim, sim... permiti que elas ficassem acordadas comigo. Elas queriam saber o que tanto eu fico fazendo... hahaha! Acho que estou de bom humor!!!! ^^

Mas, enfim... quero mesmo é falar sobre mim. Sobre educação...
Eu devo ser a pessoa que fica mais com eles dois e mais dou broncas... hahaha! Sei ser terrivelmente chata com crianças, chata não: rígida. Uma perfeita carrasca nazista, sem torturas, mas com trabalho forçado! Aprendi com Auschwitz que "trabalho dignifica o homem". Percebi em casa que trabalharem perto de mim em pequenos auxílios domésticos os fazem ficar quietos e eu os supervisiono melhor (eles brigam muito!). Incomodo-me com o fato de trabalho estar associado a castigo, muitas vezes. Por isso ele nos ajudam outras horas também... acho justo. O trabalho não é tamanho assim, vai, não achem que sou má!

Ai, será que consigo escrever sobre o que vim escrever aqui?! Como cientista social tem o dom de enrolar, né?
Educação... como a gente reproduz mesmo o modo como fomos educados. Eu me pareço muito com a minha mãe dando broncas e tals. É engraçado, mas, também me levou a pensar no porquê são necessárias gerações para um costume ser alterado ou pessoas surpreendentemente fora dos padrões e com muito culhão pra romper com habitus* instaurados.
Tinha pensado em mais divagações, mas, por hoje basta. São 03:03 e eu ainda quero ler mais de Ídolos de Barro.


* Habitus no conceito bourdiano é um hábito criado historicamente. É possível fazer uma melhor explicação sobre, buscar um citação, mas, eu não quero, ok? Procurem se informar sobre P. Bourdieu se vocês querem saber mais. Este não é um espaço acadêmico e eu manifesto aqui minha rebeldia.
p.s.: o relógio do Blog não está certo e não sei onde arrumar! =/

2 comentários:

Unknown disse...

Adorei esse post!!!
acho que somos mto parecidas, Aline!
Qdo estou com meus primos mais novos, fico pensando se eles não me acham uma chata. Eu só dou broncas! Pareço mesmo uma carrasca nazista! rsrsrs E vc me conhece o suficiente pra peceber que gosto de td certinho...
Tb percebo que sou mto parecida com minha mãe. Ela sempre me deu broncas e percebo que a criação influencia mto nosso jeito de ser...
Sobre o trabalho, dignifica o homem sim! Mas às vezes penso que "o trabalho danifica o homem" tb, qdo é exploratório, forçado. e quem pensa em trabalho 24 h por dia, não pode ser normal!!!
Meu pai sempre dizia isso (que o trabalho danifica o homem), pq ele trabalhou mto tempo onde não gostava...agora tá feliz da vida trabalhando só com fotos...
Outro dia fiz uma resenha de uma reportagem sobre P. Bordieu,para uma disciplina da licenciatura, só que não era sobre habitus...mas, do pouco que eu lembro, acho q tem alguma coisa a ver com isso...

vixe, me empolguei! rsrs

bjos

Nathalia disse...

Po, num acredito q vc colocou uma nota de rodapé no seu post, pelamor! hahaha...essa seleção de mestrado mexeu demais com a sua cabeça!!!hahaha...ei, agora to aqui, acompanhando de perto seu modo auschwitz de educar e se vc explorar a criançada eu te denuncio pro conselho tutelar, hein..hauhahauahu